segunda-feira, 9 de junho de 2014

TEU POEMA

Confesso que já estava sem esperanças 
de encontrar alguém 
que realmente valesse a pena. 
Mas aí, 
você apareceu, 
derramando estrelas sobre a minha solidão. 
Posso afirmar, 
sem sombra de pensamento qualquer, 
que nos seus braços 
esqueço completamente que ao nosso lado
há um mundo confuso, 
inseguro, 
sem começo nem fim.

Fico feliz com o nosso amor,
daquilo que por simples natureza nasceu,
sem mão de gente.
Assim é o mundo
feito para os que não se apercebem uns do mal dos outros,
mesmo quando tão perto estão,
como eu e você.

Eu confesso:
só me resta a vida inteira
entre livros e músicas
e discussões sobre ideologias,
defesa dos melhores amigos.
É muito bom acrescentar conversa contigo,
pois nunca jogamos papo fora.

Eu bebo da tua vida
como se a bebida
pudesse diluir meus sofrimentos,
como de fato o faz.
Eu amo você por dentro e por fora,
por trás e por diante,
lambendo teu sossego
e acariciando a tua alma.
Meu coração, para ti,
é uma casa com as janelas sempre abertas.

junho, 2014 - Para Thiago

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