Plantei em mim uma coragem que nem eu sabia que conhecia.
Expresso-me agora, então, pelas letras.
Há coisas que nunca se poderão explicar por palavras ditas, é perigoso virar discurso, e isso eu não desejo: pessoas se reunindo à sombra de uma opinião como se fosse um guarda-chuva.
Gosto dos poemas e afins porque eu nunca fico sozinha no mundo, nem mesmo quando não sei pra que lado foi a vida.
Este é o meu "aqui".
Quando a saudade me estristece, escrevo.
Fico radiante, escrevo.
Sinto-me ignorada, escrevo.
Não encontro a porta de saída, escrevo.
Admiro passarinhos, escrevo.
Sou prolífica com as palavras.
Tudo é motivo para uma boa prosa se a alma é de verdade.
outubro/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário