Eu não gosto de ser contrariada. Mentiroso aquele que diz suportar numa boa o desagravo. No fundo, ninguém aceita. Na verdade, toleramos para continuar vivendo. Pior ainda quando somos combalidos por aquilo que foge do nosso controle, que depende apenas de uma vontade sub-humana, ou de outro alguém ou de sei lá o quê. Quando isso acontece, fico triste como criança que é vetada de ir ao parque de diversões. Dá vontade de pedir: - Ei! Você pode me vomitar, por favor? Dúvidas, tenho muitas dúvidas. Diz o comercial de TV que são as perguntas que movem o mundo e não as respostas... Hoje, minha mente é blindada por loucos raios de dúvidas. Será que é por isso, então, que continuo caminhando? Ou é esse misto de dúvida e desejo que continua legislando sobre mim, me colocando numa condição de amor e inveja, desse mundo que quase chega a estourar as veias do meu coração?
julho/2012
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