Estou entre a Serra e o Mar.
Entre a Montanha e a Água.
Entre a Paulista e o Boqueirão.
Sem sotaque definido,
sem uma indumentária
daquelas que identificam a pessoa imediatamente.
Formada por recortes
de vários sujeitos e predicados
sigo-me como uma estrada
de uma única reta,
uma única melodia.
Se há curvas na subida ou na descida,
são apenas para permitir
que meus pensamentos circulem
e se movimentem.
Eu sei,
minha perseguição é inglória.
julho/2012
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