A imensidão nas miudezas. No silêncio da literatura escuto o que realmente importa.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
INDECENTEMENTE POÉTICA
Nem sei se quero pensar em mais nada.
Fico apenas imaginando
quando você vai passar naquela esquina.
Te espero todos os dias no mesmo lugar.
Quem sabe, quando eu finalmente te encontrar,
arrasto-te para um beco qualquer.
E ali mesmo, me apresento.
Beijo-te indecentemente na testa.
Me insinuo recitando poemas do Pessoa.
Danço como se dançasse
pra ninguém ou só pra ti.
Me multiplico em mil.
Caprichos de gueixa.
Preciso confessar:
tenho pensamentos sinuosos a teu respeito.
Que bom. Fantasia não tem pedágio.
julho/2012
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