Essas palavras que me surpreendem,
sempre me absorvem.
Deixando-me em lugar de honra e,
às vezes, de desonra.
Me expõem, eu não ligo.
Juro que nem vou me preocupar com isso.
Elas praticamente mandam em mim.
Me embaralho nesses pensamentos
que pestanejam
e sobejam qualidades e desejos.
Perigosas mesmo
são aquelas palavras que saem da boca.
Libertam ou aprisionam.
Somos senhores das palavras não ditas.
E escravos das palavras ditas.
julho/2012
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