quarta-feira, 22 de agosto de 2012

EU FIZ O QUE PUDE

Tentei abraçar a sorte mas ela me
e
 s
  c
    o
      r
       r
        e
          g
            o
              u
pelos braços.
Correu como água.......................................
Inutilmente, tentei  prendê-la com uma     a   u   s   ê   n   c   i    a    que me ilude.
Uma ausênc(  ).
Essa burrice que se repete em mim.
Combalida por um esforço inglório, -fiz o que pude, -fiz o que pude, -fiz o que pude.
Repito para não me esquecer de que eu fiz o que pude.
É uma pedra na consciência me lembrando de não seguir minha consciência da próxima vez. Minha consciência nega-se a si mesma. Ela é tão esperta que tem consciência que tomará a decisão errada.
Sabe também que é impossível voltar no tempo <<<<<<<<<<<<
para desfazer, desremediar, desdecidir, desaprender, desgostar.
Calo-me, então. Não servirei mais de pauta nem de chacota.
Não permitirei a mais ninguém perder tempo comigo.
Gasta-se tempo comigo e eu, ao contrário, invi$to em um poço sem fundo, em um bolso furado,
jogo em ações no pé da lista. Perco tempo e dinheiro e acho que estou abafando.
Me engano. Minto pra mim. Deixo-me de molho, em banho maria. Me demito sem direito a aviso-prévio.
O poeta já avisou: as possibilidades de felicidade são mesmo egoístas, meu amor.

agosto/2012

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