Oie Leminski! Estou com um pé na casa nova. Em breve, será o par. Domo est mundi! E a felicidade é tamanha saber que meu mundo não cabe somente em um espaço de metros quadrados. Minha vida é a poesia, família, amor, meus livros, cachorro, chocolate, café, e por aí vai. Investimos nossas parcas economias a fim de erguer um castelinho de caprichos e delícias. Escolhe aqui, decide ali. Colorimos paredes, pintando desenhos com canetinha. Cada detalhe é precioso e imprescindível. O fato é que a novidade cheira a mar aberto, à estacionar na areia com aquela água toda despejada frente aos meus pés. Me apetece a ideia de batizar a casa nova com um sobrenome, cada cômodo com um nome, o que tu achas? Gostará o lar de ser chamado por uma alcunha escolhida por mim?
Querida, toda casa tem seus mistérios... mas ela torna a gente livre lá dentro.
Liberdade:
vento
onde tudo cabe.
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